23 November 2009

SILÊNCIO

por Ana Veet Maya
Eu não quero este clarão.
Não quero a luz que me cega
Deixa-me apenas calada
Entregue às brisas sutis
Da solidão que me cerca.
Dá-me somente a poesia
Das frestas escondidas na sombra
Das teias secretas tecidas
Na mente dos que nada querem.
Dá-me apenas silêncio
Veludo acalenta e acalma
O toque sereno do negro
Esfria e cura minh'alma.


(poesia resposta)
Deusa do Amor Sem Fim...
Luís Rocha


Aos relâmpagos e clarões
No deserto da escuridão fria
Dessas tristes noites vadias
De extravagante beleza
Dar-se-ia sinais de amor
Ao vento sul
Suor, gemidos e sussurros
Emoldurando a imaculada imagem
Da incessante paisagem
Presa à engenhosa memória
Desfazia-se em múltiplos orgasmos
Lindos corpos sob o céu opaco
Sacudindo dentro de si a exuberante sensação do porvir
O voyeur enfeitiçado com a louca desenvoltura
Da fascinante mulher madura
Suplicou aos seus pés
Leve-me para seu esconderijo
Dê-me sem freios e com abundante saliva
Sua língua quente pelo meu corpo aflito
Alimente o meu desejo de vê-la por mais uma vez despida
Cheia de sedução como a lua....
Tu és a definição exuberante da beleza feminina
Curvas que queimam a imaginação dos amantes e delirantes poetas,
Elaborando o orgasmo sem fim...
Dentro dos alicerces sutis
Das insaciáveis alcovas sem vozes.
Cheirando a perfume de flores jasmins.
(visite a página de LUÍS ROCHA : http://www.myspace.com/luiscezar )

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