por Ana Veet Maya
Tu te afirmas um bonzinho
Mas vou agora dizer
O nome do teu anjinho
É Lúcifer, podes crer!
E a besta poderosa
Que ilude e ludibria
É tua mestra com certeza
Nas tuas farsas e mentiras.
Enganas quando acordas
E tu mentes ao dormir
Tu és farsa pra ti mesmo
E te borras ao tossir.
Tu és ser pestilento
A sarjeta tens por lar
O verme mais peçonhento
Fede menos que o teu ar.
Tu só usas, nada dás
Para ti sempre é inverno
Sem amor e sem verdade
Disseminas o inferno.
E tu ardes sem saber
Que a vida fala e berra
E te cobra humanidade
Inda depois desta terra.
Então, nobre senhor
Já que assim o desejais
Que caminhes pelas sombras
Sejam leves os teus ais
Pois é certo sofrereis
O que aos outros desejais
Eu sou bem abençoada
Por meu Santo e nobre Pai.
Então por hora me calo
Pois a ti não quero o mal
Viva a tua maldade
Cubra tua boca com sal.
Na vida somos espelho
E temos o que plantamos
Justiça é certo, virá
Aguarde apenas, meu velho!
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